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Moção de Apoio à Greve dos Servidores do INSS e Repúdio à Criminalização da Greve

O Sindicato dos Técnicos Administrativos Ativos, Aposentados e Pensionistas das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado do Pará - Sindtifes-PA manifesta apoio a greve dos servidores e das servidoras do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS iniciada no dia 16 de julho de 2024.

As servidoras e os servidores do INSS reivindicam o cumprimento do acordo de greve firmado com o Estado brasileiro em 2022, ainda no governo de Bolsonaro e que até o presente momento não foi cumprido pelo Governo Federal de Lula/Alckmin. Reivindicam também fortalecimento da carreira, melhores condições de trabalho e reajuste salarial digno.

Os servidores e as servidoras também denunciam o desmonte progressivo do INSS, com a implementação de medidas de gestão e atos infralegais que foram sistematicamente denunciados pela federação. Essas medidas contribuíram para a precarização do trabalho dos(as) servidores(as), o aumento dos índices de adoecimento na categoria, a criação de barreiras ao atendimento da população e o risco iminente à própria carreira do Seguro Social. A falta de investimentos em estrutura e pessoal tem comprometido a qualidade do atendimento à população, tornando ainda mais urgente a necessidade de valorização da carreira.

O Sindtifes-PA, ainda, repudia a criminalização, por parte do Governo Federal da legítima greve das servidoras e dos servidores do INSS, que por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o ajuizou a Petição 16.981/DF no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para suspender a greve nacional dos servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Tendo essa medida causado o corte de ponto promovido pelo INSS aos servidores que aderiram à greve. Um verdadeiro desrespeito aos que trabalham no dia-a-dia para garantir o acesso de milhões de pessoas à aposentadoria e ao BPC.


O governo toma essa medida para garantir o Arcabouço Fiscal, política de Haddad e Lula, apoiada pelo centrão, que repassa quase a metade do orçamento nacional para pagar os títulos da dívida pública aos banqueiros e grandes capitalistas.

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