A direção do Sindtifes e outras entidades dos servidores públicos federais do Pará realizaram um ato na manhã desta quarta-feira (16), na praça Floriano Peixoto, no bairro de São Brás, que fez parte da mobilização nacional pelo reajuste salarial de 19,99% e contra a Reforma Administrativa proposta pelo governo federal, a PEC 32.
Associações dos docentes e trabalhadores da UFPA, UFOPA, UFRA e IFPA, mais representantes de sindicatos federais e coletivos estudantis participaram da manifestação, que começou por volta das 8h, com concentração em frente ao Mercado de São Brás, e encerrou no final do dia.
A mobilização foi também parte de um calendário maior, que pode incluir o início de uma greve, caso o governo federal continue a recusar o diálogo com os trabalhadores. “Estamos com perdas salariais de 20%, só agora no governo Bolsonaro, somando com as perdas do governo Dilma, temos 30% de perdas. Então a nossa luta é agora, aproveitando a união com servidores públicos do Estado. Hoje, estamos fazendo uma paralisação nacional, mas se o governo não der respostas, nós iremos para uma greve por tempo indeterminado, a partir do dia 23”, disse a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes).
UNIFESSPA e UFOPA
Em Santarém, o ato foi realizado na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), no portão principal do Campus Tapajós, às 8h. As pautas também foram o reajuste salarial, contra a Reforma Administrativa e por Fora Bolsonaro.
Em Marabá, também na tarde de quarta-feira, na Unidade 01 da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), técnicos-administrativos e docentes da universidade e do Instituto Federal do Pará (IFPA), com apoio de estudantes e movimentos sociais, fizeram um ato simbólico em defesa do reajuste salarial de 19,99% e dos serviços públicos.
“A categoria está se mobilizando e quer construir uma forte greve para conquistar as suas justas pautas”, reitera o coordenador de comunicação, Felipe Melo.