Qua, 28 de Março de 2012 18:59

A campanha salarial de 2011 foi uma vitória para todos os trabalhadores fundacionais. Mas não foi uma luta fácil, tivemos que enfrentar uma campanha dura, de enfrentamento com as direções e com a reitoria. A campanha de 2011 nos  mostrou toda a disposição de luta da categoria.

O Sindtifes-Pará, por está engajado na luta por mais investimentos na educação e saúde pública e colocar-se a disposição dos trabalhadores fundacionais na luta pela manutenção e ampliação de seus direitos, sofreu um forte ataque da administração do HUJBB, que articulou a desfiliação dos trabalhadores fundacionais de maneira arbitrária, ou seja, sem consultar a categoria. Contudo, a resposta que damos é que não recuaremos nenhum passo na luta em conjunto com os trabalhadores fundacionais!

Hoje, a direção do HUJBB tenta cooptar parte dos ativistas do hospital, aqueles e aquelas estiveram na linha de frente da luta pela equiparação em 2011. Mas acreditamos na força desses trabalhadores, que não passarão para o lado daqueles que não cumprem os acordos que beneficiam a categoria.

A Coordenadora de Recursos Humanos do HUJBB, Elaine Souza, garantiu que até o quinto dia útil do mês de abril, os fundacionais terão em seus bolsos o pagamento referente a duas parcelas retroativas da equiparação salarial. Estaremos atentos e esperamos que seja cumprido, pois desde dezembro os fundacionais aguardam o recebimento de seus direitos conquistados com muita luta em 2011.

Alguns trabalhadores estão com pagamentos da equiparação atualizados, entretanto, a luta da campanha foi unitária e precisamos da moblização de todos para garantir o direito da categoria, pois uma grande de trabalhadores fundacionais ainda não receberam o pagamento. A enfermagem é um setor que padece com o descompromisso da administração do hospital. Composto quase que sua totalidade por mulheres, este setor reflete aquelas que cumprem dupla ou tripla jornada de trabalho. Além do trabalho formal, o serviço doméstico e os cuidados dos filhos e da família, sobrecarregam essas trabalhadoras, que estão mais expostas ao assédio moral e sexual em seus ambientes de trabalho.

Mesmo tendo uma mulher na Coordenação de Recursos Humanos do HUJBB não percebemos uma preocupação da gestão do hospital em relação a realidade dessas trabalhadoras. Tal como o fato de termos uma mulher na presidência da república não reflete na melhora da qualidade de vida das milhares de mulheres trabalhadoras que padecem com todas as formas de violência e machismo.

Para discutirmos a continuação da nossa luta, convocamos:

ASSEMBLEIA GERAL

Quarta-feira, 04 de abril. No auditório do HUJBB. Às 12h

Pauta: - Informes; - Equiparação Salarial; - Construção da Campanha Salarial 2012; - O que ocorrer.

 

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