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O descaso do poder público com a assintência à saúde da população brasileira não é novidade para ninguém. Todos os dias os noticiários divulgam fatos que chocam a sociedade. Falta de médicos e profissionais em postos de atendimento  e hospitais, falta de medicamentos e higiene, longas filas de espera, entre tantos problemas.

Com muito pesar, informamos e lamentamos o falecimento da servidora técnica de enfermagem, Maria de Fátima Rodrigues da Rocha, nesta segunda-feira, 16, no Centro de Terapia Intensiva do Hospital João de Barros Barreto (HUJBB).

O seu falecimento se torna mais triste e trágico pelos acontecimentos que o antecedeu. Na noite de domingo, a servidora, sentindo-se mal, dirigiu-se ao hospital, precisando de socorros médicos. Não encontrando atendimento de imediato, nem mesmo o apoio da direção do hospital, que indicou a servidora o direcionamento ao Pronto Socorro Municipal, seu quadro de saúde veio a piorar. Somente após intervenção de seus colegas de trabalho, a trabalhadora foi finalmente atendida. No entanto, com o quadro já muito grave, veio a óbito, às 15h da tarde do dia seguinte.

Não é o primeiro caso de falecimento por falta de atendimento na rede pública de saúde. O HUJBB é exemplo desse caos, em que a população sofre para ser atendida, seja em simples consultas e exames até os casos mais graves, em que se precisa de pronto-atendimento. Este quadro certamente se agravará com a privatização dos hospitais universitários, ao se criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).