Ter, 18 de Outubro de 2022 16:31 |
Em defesa da universidade e dos (as) servidores (as) públicos (as) votamos Lula 13! Chega de Bolsonaro! São cinco anos sem nenhum reajuste salarial e seis anos de congelamento do auxílio-alimentação. Eles querem que nós, população trabalhadora, paguemos a conta dessa crise para seguir enriquecendo banqueiros via dívida pública. Mantendo nossa independência política diante de qualquer governo e Reitoria, chamamos a categoria a votar em Lula 13 no dia 30 de outubro! Reforma Administrativa quer acabar com concursos, estabilidade e privatizar os serviços públicos. A proposta apresentada por Bolsonaro e Paulo Guedes como a solução dos problemas do serviço público prevê a possibilidade de diminuição de salários dos servidores em até 25% com redução de carga horária; o fim da estabilidade para carreiras que não sejam consideras típicas de Estado, aumento da terceirização e a criação de um carreirão único com rebaixamento salarial e perdas de progressão por tempo de serviço. A proposta de Emenda à Constituição visa aumentar a prestação de serviços públicos por empresas privadas. Interessante notar que juízes, promotores e militares e seus privilégios não serão atingidos pela medida. É uma verdadeira contrareforma para destruir e passar os serviços públicos as mãos de grandes empresários, afim de gerar lucros para os apoiadores do presidente e mais sofrimento para a maioria da população. De 2016 a 2022 universidades federais perderam 52,5% do orçamento De acordo com a Andifes, o orçamento de 2022 destinado às IFES foi de R$ 5.133.618.880,00, um valor menor que o do orçamento de 2015 (R$ 7.864.664.590,00). A Associação dos Dirigentes ressalta ainda que se “considerarmos a taxa de inflação acumulada neste período (37,51%, pelo IPCA), temos que a mera recomposição dos valores de 2015 elevaria o valor de 2022 para R$ 10.815.083.286,87. Ao compararmos esse valor atualizado com o valor nominal de 2022, constatamos que as universidades federais brasileiras tiveram, nesse período, um corte orçamentário de cerca de 52,5%.”. Além dos cortes que atrapalham projetos, diminuem bolsas e dificultam o funcionamento das universidades, Bolsonaro interviu nas escolhas de Reitores – como no caso da Ufra e Unifesspa -, impedindo que as comunidades escolhessem seus dirigentes. Essa política visa acabar com a autonomia das universidades. É preciso dar um basta nesse projeto de destruição dos serviços públicos Bolsonaro e Paulo Guedes escolheram os serviços e servidores públicos como alvo, em especial as universidades. Fomos chamados de parasitas e notícias falsas contra nossas instituições foram espalhadas com intuito de nos criminalizar e de jogar o povo contra as universidades federais. Eles querem que serviços como saúde e educação sejam pagos e virem fonte de lucros para os grandes empresários que os apoiam. Nós defendemos a educação e a saúde 100% públicas, gratuitas e de qualidade, com acesso para todos e todas. Lutamos por um serviço público eficiente, de excelência e que garanta direitos e valorize os servidores públicos, por isso somos contra a PEC 32/2020. Defendemos que o orçamento público deve ir para desenvolver serviços públicos e não para o pagamento da dívida pública, para enriquecer banqueiros, ou para o orçamento secreto, para comprar apoio do centrão. Chega! Não aguentamos mais tanto descaso e autoritarismo de um governo que nem mesmo aceita negociar com os servidores. Fizemos greves para ter conquistas durante os governos do PT, mantivemos nossa independência enquanto sindicato e seguiremos assim. Mas nesse momento não nos resta dúvida de que a continuidade de Bolsonaro significaria um desmantelamento geral dos serviços públicos e mais sofrimento para a população e nós servidores. DIA 30 DE OUTUBRO: VOTE LULA 13! |